E as boas notícias não se ficam por aqui. A recuperação da camada de ozono também será responsável por evitar um cenário preocupante.
São boas notícias: o buraco na camada de ozono está a fechar e poderá mesmo estar totalmente fechado daqui a 43 anos, em 2066. A conclusão é de um estudo da ONU que vem, mais uma vez, demonstrar a importância de proteger o meio ambiente.
Com as medidas atualmente em vigor para reduzir a produção e o consumo de químicos que destroem a camada de ozono, espera-se que esta recupere para níveis de 1980 até 2066.
"Se as políticas atuais continuarem em vigor, a camada de ozono deverá recuperar para valores de 1980 (antes do aparecimento do buraco de ozono) por volta de 2066 sobre a Antártida, 2045 acima acima do Ártico e 2040 no resto do mundo", indica a ONU.
E tudo devido ao protocolo global de Montreal, assinado em 1987, para salvaguardar a camada que protege o planeta Terra dos raios ultravioleta. Já foi alterado várias vezes, devido a desenvolvimentos tecnológicos, científicos e económicos.
"A eliminação gradual de quase 99% das substâncias proibidas ajudou a preservar a camada de ozono e contribuiu significativamente para a sua recuperação e para uma diminuição da exposição humana à radiação ultravioleta prejudicial" , explicam os especialistas da ONU.
Criado pela poluição provocada pelo homem, o buraco na camada de ozono tem, no entanto, nas últimas décadas, feito um caminho de recuperação. É um avanço na luta pelo meio ambiente, que também tem ajudado a limitar o aquecimento global. De acordo com a ONU, a recuperação da camada de ozono evitará um aumento de 0,5ºC da temperatura global do planeta.