O problema reside em que tipo de garrafa utilizar. É que as garrafas reutilizáveis de plástico ou alumínio são um perigo para a saúde. E porquê? Por causa da presença de um enorme número de bactérias.
Um estudo realizado pela Treadmill, uma empresa norte-americana que vende acessórios para ginásios, quis avaliar a presença de bactérias nas garrafas de água reutilizáveis usadas sem lavar, durante uma semana, por 12 atletas.
O resultado foi assustador: uma garrafa destas têm em média mais de 313 mil colónias de bactérias por centímetro quadrado, das quais cerca de 60% podem causar infecções de pele ou generalizadas e até mesmo pneumonia. Esta quantidade de bactérias é muito superior à que se encontra na taça de água de um cão que tem em média 47,3 mil colónias de bactérias.
“Para sermos francos, beber água de garrafas reutilizáveis pode ser muito pior do que lamber o brinquedo de um cão”, pode ler-se no site da “Treadmill”.
O estudo analisou quatro tipos de garrafas mais comuns, as que têm palhinha incorporada, as que têm tampa que sai, as squeeze (de alumínio) e as slide top (com tampa que desliza).
A que lidera o ranking da contaminação são as slide top, logo a seguir as squeeze, seguidas pelas que têm tampa que sai.
As garrafas que têm palhinha incorporada foram as que apresentaram o menor número de bactérias, porque as gotas de água costumam ficar depositadas no fundo da palhinha, o que torna mais difícil às bactérias chegar à humidade.
O resultado deste estudo não é motivo para descartar este tipo de garrafas, sendo a solução uma boa higienização das mesmas após cada utilização, usar água de uma fonte confiável e manter o recipiente longe das fontes de calor, uma vez que as altas temperaturas favorecem a proliferação das bactérias.