A digressão arrancará a 3 de fevereiro em Sevilha e conta, para já, com vinte concertos até ao final do ano, com passagem pela Roménia, Áustria, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Países Baixos e França. A fadista andará em digressão numa altura em que estará a gravar um novo álbum, entre Lisboa e o Rio de Janeiro, com produção do violoncelista brasileiro Jaques Morelenbaum.
O novo trabalho discográfico será inteiramente preenchido com repertório de e interpretado por Amália Rodrigues, coincidindo com o centenário do nascimento da diva do fado. Mariza voltou a trabalhar com Jaques Morelenbaum, que produziu o álbum triplo-platinado Transparente e a acompanhou em vários espetáculos.
Desde o primeiro álbum, Fado em mim (2001), no qual cantou “Ó Gente da Minha Terra”, um poema de Amália Rodrigues, Mariza tem gravado temas criados pela fadista, como “Maria Lisboa”, “Primavera” e “Oiça lá ó Senhor Vinho”. O novo álbum, sucessor de Mariza (2018), sairá ainda este ano, referiu a promotora da cantora.
Mariza, 46 anos, é uma das mais internacionais e premiadas vozes do fado. Recentemente foi distinguida com o título de Mestre da Música Mediterrânea, pelo Berklee College of Music, de Boston (EUA).
Recebeu o Prémio BBC Radio 3, na categoria de Melhor Artista da Europa de World Music, o prémio da crítica alemã, Deutscheschalplatten Kritik (2003), assim como o European Border Breakers Award (2004), o Prémio Amália Internacional (2005) e a Medalha de Vermeil, da Sociedade de Artes Ciências e Letras de França (2008).