Em Portugal, as atividades deverão alcançar um público estimado de 250 mil pessoas em todo o país, e serão de entrada livre na sua maioria, sendo de acesso gratuito nos equipamentos tutelados, quando os visitantes participarem nas atividades, nesta sexta-feira e no sábado.
No domingo, a entrada nos equipamentos da DGPC – museus, monumentos e palácios – é gratuita para todos os visitantes.
Pela primeira vez, a Fortaleza de Peniche vai acolher atividades no âmbito das JEP, que incluem um roteiro pela vila, a celebração do visitante cem mil, e a fuga de Álvaro Cunhal contada por marionetas.
Hoje, realiza-se na fortaleza, às 12h00, uma cerimónia com a presença da diretora-geral Paula Silva, e de membros da Comissão de Instalação dos Conteúdos e da Apresentação Museológica (CICAM), entre eles Domingos Abrantes, Fernando Rosas e Manuela Bernardino.
“Temos atividades mais improváveis, mas que mostram o espírito criativo que nós queremos que as jornadas também tenham, e o tema deste ano tem feito com que haja adesão de outras entidades menos prováveis”, disse Paula Silva.
Pretende-se com este tema “destacar as muitas facetas do património ligadas às artes, como fonte de entretenimento, e ao lazer, que nos permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura, tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas”, sublinha a diretora.
No Funchal, o Palácio de São Lourenço vai abrir portas, hoje e sábado, para visitas ao monumento e jardins, mostrando telas de Lourdes Castro e António Areal raramente vistas, segundo o gabinete do representante da República. O programa inclui um encontro denominado “Olhares sobre o Palácio — Incorporações de arte no Palácio de São Lourenço: Lourdes Castro e António Areal”.
As celebrações, sob diversos formatos – desde festivais, visitas guiadas, oficinas, exposições, espetáculos – prolongam-se desde finais de agosto a outubro, consoante a programação dos vários países participantes.
Celebradas nos 50 Estados signatários da Convenção Cultural Europeia, as JEP evidenciam a diversidade das tradições e saberes locais, estilos arquitetónicos e obras de arte que, no seu conjunto, constituem o património europeu.
Lançadas pelo Conselho da Europa em França, no ano de 1985, as JEP são organizadas conjuntamente com a Comissão Europeia desde 1999.