A Hungria ganhou, com um total de 45,132 votos, pela quarta vez em 9 anos da competição, o primeiro lugar entre as árvores com as histórias mais interessantes, este ano com a amendoeira de Pécs, um símbolo de renovação eterna. Em segundo lugar, com 39,538 votos, ficou o carvalho na Federação Russa, de Abramtsevo, seguida da azinheira secular portuguesa do Monte Barbeiro que recebeu 32,630 votos.
A azinheira secular, com 150 anos, está situada em Mértola, no Alentejo, onde, segundo o texto de apresentação do concurso, "debaixo da sua copa faz com o que o calor abrasador do Alentejo nos pareça suportável e nos permita contemplar a vastidão da planície envolvente respirando a sua tranquilidade", salientado a grandiosidade da sua sombra.
A árvore, da espécie Quercus Rotundifolia Lam, protegida do ecossistema português, "está associada à atividade económica, a um sistema agroflorestal também associado à atividade agrícola, nomeadamente às pastagens, contribui para a biodiversidade, mitiga as alterações climáticas (...)", explica Ana Paiva Brandão, Secretária-geral da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), promotores do concurso em Portugal.
O concurso, apoiado pelo Comissário Europeu Karmenu Vella, recebeu mais de 311,000 votos o que, segundo Josef Jary, da Environmental Partnership Association, "demonstra que os europeus estão muito preocupados com a diversidade e proteção do seu património natural".