Como o importante, para quem quer emagrecer, é seguir uma dieta alimentar que forneça todos os nutrientes necessários, aliada a um estilo de vida ativo, é essencial saber que dieta se destaca no oceano de dietas de hoje em dia.
Fomos investigar para descobrir qual a melhor dieta saudável para emagrecer.
Para se chegar ao topo foram avaliados diferentes critérios:
- Facilidade de seguir e manter a alimentação;
- Nutrição;
- Segurança;
- Eficaz na perda de peso;
- Proteção contra diabetes e doenças cardíacas.
Segundo um estudo feito por um painel de profissionais americanos para a US News, o top 3 das dietas inclui, em terceiro lugar, a dieta Flexitariana, enquanto a dieta DASH está em segundo lugar e, a ocupar o primeiro lugar, a dieta Mediterrânica.
“A UNESCO definiu a Dieta Mediterrânica (DM) como património cultural imaterial da humanidade. Ou seja, como um conjunto de conhecimentos, transmitidos de geração em geração, constantemente recriado pelas comunidades e capaz de lhes proporcionar um sentimento de identidade e de continuidade, promovendo o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana”, como se pode ler no site da Direção Geral de Saúde.
A dieta Mediterrânea é, de facto, aceite por muitos como a dieta mais completa, saudável e equilibrada que existe actualmente.
Permite angariar benefícios para a saúde, longevidade e qualidade de vida, incluindo uma melhoria da saúde cardíaca e cerebral, entre outros, como também favorece a perda de peso.
Não tem um sistema de regras imposto, como muitas outras dietas. É simplesmente uma dieta que os países mediterrâneos utilizam como base, variando os pratos e alimentos entre os países, mas sempre com os mesmos princípios.
Oferece, em quantidades adequadas, proteína, carboidratos, gordura e outros nutrientes, numa variedade de alimentos, sabores e aromas.
Como funciona apenas com linhas gerais, a escolha do número de calorias ingerido, as refeições e alimentos, são escolhidos por si. Uma boa maneira de compreender como fazer a Dieta Mediterrânica, é seguir a nova Roda dos Alimentos Mediterrânica.
Os princípios de consumo que fazem parte da Dieta Mediterrânica fazem desta uma cozinha simples, baseada em sopas e cozidos, que incluem uma variedade enorme de alimentos, especialmente produtos hortícolas, leguminosas, carne, ervas e condimentos.
A base da Dieta Mediterrânica é:
- Azeite como principal fonte de gordura;
- Alimentos de origem vegetal, como produtos hortícolas, fruta, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosos;
- Produtos frescos, locais, e sazonais;
- Lacticínios em quantidade baixa a moderada;
- Consumo baixo e pouco frequente de carnes vermelhas, ao contrário do peixe que deve ser frequente.
A Dieta Mediterrânica segue, então, um baixo consumo de ácidos gordos saturados e gordura trans, enquanto que abunda em ácidos gordos insaturados, especialmente monoisaturados, e ácidos gordos poli-insaturados ómega-3 e ómega-6.
Perceba a diferença entre os diferentes tipos de gordura.
O papel de fornecer calorias e hidratos de carbono complexos recai sobre o trigo, arroz, batatas e leguminosas. Já a menor frequência de consumo de carne vermelha e doces, e o consumo frequente de produtos vegetais, contribuem para um equilíbrio alimentar, bem como para um equilíbrio energético.
Esta dieta é rica, portanto, em vegetais frescos, grãos integrais e gorduras saudáveis.
Por outro lado, é pobre em açúcares refinados, carne vermelha e comida processada.
O que comer frequentemente
Vegetais, frutos, oleaginosas, leguminosas, batatas, grãos integrais, pão, ervas, especiarias, peixe, frutos do mar e azeite.
O que comer em moderação
Carne de aves, ovos, queijo e iogurte.
O que comer raramente
Carne vermelha.
O que não comer
Alimentos processados, bebidas com açúcar adicionado, grãos e óleos refinados.
A base alimentar desta dieta explica a associação entre a Dieta Mediterrânica e o menor risco de cancro, doenças cardíacas, diabetes e pressão arterial alta.
Todos os componentes encontrados nos alimentos base da Dieta Mediterrânica, como as vitaminas e minerais, compostos com propriedades antioxidantes, como os flavonoides, antocianinas, entre outros, contribuem para diminuir o risco de doenças neuro-degenerativas, doenças cardíacas e cerebrovasculares, assim como de vários tipos de cancro.
Apesar da água ser a única bebida que precisa, café e chá, com pouco açúcar, é totalmente aceitável. Junte só um copo de vinho às refeições e está feito!
Como pode ver, a base da alimentação de Portugal é tudo o que precisa seguir.